segunda-feira, 18 de abril de 2011

PASSAT 2011


O Novo Passat 2011 chega em nosso país em maio, e ainda bem que a versão que teremos é a européia. Isso porque o Passat americano foi simplificado demais, e a Volkswagen não quer que a dupla Passat/Jetta seja muito parecida aqui no Brasil. O Jetta chega no mês que vem em duas versões e preços a partir de 65.000 reais.
Já que o Jetta ficará na faixa de 65.000 a 90.000 reais, em suas versões 2.0 de 120 cavalos e 2.0 TSI de 200 cavalos, o Passat terá que ficar um pouco acima disso, de 100.000 reais pra cima.

Fora a repaginada geral no exterior, o interior conta também com novos bancos. A princípio, o Novo Passat 2011 será vendido no Brasil com motor 2.0 turbo de 210 cavalos de potência, juntamente com câmbio automatizado de dupla embreagem.
A sétima geração do Passat já desembarcou na China, sendo chamado por lá de Magotan. Mesmo assim, o FAW-Volkswagen Magotan terá uma versão mais comprida para oferecer espaço traseiro maior. O Novo Passat longo terá 2,85 metros de entre eixos e 4,9 metros de comprimento, brigando assim com Accord e Lacrosse.

Com aumento de 140 mm na base, esse Passat maior terá um espaço no banco traseiro bem maior, o que pode render boas vendas por lá. O visual deverá ser o mesmo do modelo europeu, oferecendo uma gama interessante de motores



Aqui está: o novo Volkswagem Passat 2011, o sedã feito especialmente para conquistar os EUA. Como fazer isso? Sendo 7 mil dólares mais barato que o Passat anterior, mesmo com tamanho e espaço maiores.

Este não é o Passat reestilizado europeu, apresentado no Salão de Paris e em São Paulo em 2010. Trata-se de uma plataforma maior, com quase dez centímetros a mais de comprimento. Assim como fez com o novo Jetta, a VW abaixou o preço para atender aos desejos dos americanos compradores de sedãs – mais espaço por menos dinheiro. Enquanto o Passat anterior começava em 27 mil dólares nos EUA, o novo modelo terá uma etiqueta inicial de 20 mil dólares. O alvo são as massas utilizadoras de porta-copos em Camrys, Accords e Sonatas de quatro cilindros.

O carro ganha três opções de motorização: o 2.5 de cinco cilindros, 172 cavalos e 24,4 kgfm, o 2.0 de quatro cilindros turbodiesel, e um 3.6 VR6 com 283 cavalos e 35,6 kgfm. O básico será o motor de cinco cilindros com transmissão manual de cinco marchas, mas a maioria certamente vai escolher o câmbio automático de seis marchas.

A VW esticou o antigo corpo do Passat em quase 10 centímetros até atingir 4,86 metros, e deve oferecer agora o maior espaço para pernas em sua categoria. O interior traz a promessa da VW de que “vai lembrar o de carros consideravelmente mais caros”, com certa semelhança com o painel do Tiguan.

Mas a transformação em maior-e-mais-barato não foi particularmente bem vinda entre seus fãs. Trata-se de uma mudança radical na tendência de refinamento da VW, e se parece um pouco com a estratégia do Renault Logan em mercados emergentes: muito espaço, preço baixo e design pouco atraente. Visualmente, o novo Passat americano é bem simples.

Para uma comparação do interior, aqui está o novo modelo, em tons claros para ampliar a sensação de espaço, e apliques imitando madeira, bem ao gosto americano.

E aqui, o Passat que será oferecido na Europa, aparentemente mais austero, mas com materiais de melhor qualidade (repare nos apoios dos bancos).

Os cavalheiros de Wolfsburg não gastaram 1 bilhão de dólares em uma nova fábrica no Tennessee apenas para fazer um sedã médio qualquer. A Volkswagen quer ser a maior fabricante mundial em 2018, e para isso é necessário quase triplicar as vendas atuais nos EUA de 360.000 unidades no último ano para 1 milhão – como comparação, a VW brasileira produziu 826 mil automóveis em 2010.
Nos EUA, “nós francamente perdemos o rumo”, diz Jonathan Browing, chefe da marca no país. “Nos tornamos coadjuvantes em um dos mercados mais importantes do mundo. Isso não é mais aceitável”. Nos últimos tempos, a estratégia da VW para novos segmentos variou do fracasso absoluto – Phaeton – para o sucesso pequeno e localizado – New Beetle.
No Brasil, o que você acharia melhor? O Passat alemão, menor, mais refinado e mais caro, ou o americano, baseado no custo-benefício?
 O passat europeu


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